domingo, 25 de março de 2012

Fácil. Não é.

"É, tens que agradecer por todos os teus recursos."
Repito-me todos os dias, e não é fácil assimilar. Mas sei que é importante.

Por isso, insisto. - Tens que agradecer, pois se você não dá conta daquilo que tem, alguém, em algum lugar, vai retirar seus recursos, só para que você perceba quão importante era aquilo que você tinha.

Eu sempre tive dificuldade de agradecer tudo o que eu tinha. Pode até parecer balela, mas todas as
vezes que eu me queixava ou me entristecia por isso, vinha alguém do nada e "pôw": Arrancava algo. Eu dizia: - "Não é fácil." E adivinha o que me acontecia? Isso se tornava ainda mais difícil. E quando eu me sentia extremamente grata pelas maravilhas que possuía, o que se repetia? Mais coisas boas aconteciam.

Que fique claro, não tô falando de pensamento positivo, do "segredo", ou qualquer corrente desse gênero.
Tô falando das minhas experiências, foi assim que aconteceu e vem acontecendo. Eu só preciso aprender mais a aceitar os meus recursos como grandes maravilhas. Pode parecer tarefa fácil, mas não é.

sábado, 24 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

Portugal. Türkiye. Deutschland.

About Deutschland, Portugal e Türkiye.

Se eu pudesse escolher um lugar para visitar nos próximos anos, não poderia ser um. Seria Alemanha, Portugal e Turquia. Esses dois últimos de onde vieram os meus familiares (paternos e maternos - respectivamente.)

Como não amar portugal, se eu me sinto, assim, uma portuguesa, ora pois? Se desde que eu nasci, meu pai cozinhava bacalhau e meu avô me chamava de "bilinha" com um sotaque "pernambugal"? Como não amar minha nossa Senhora de Fátima, que está em todas as partes da minha casa e do meu coração. Como não amar Condado Portucalensa, que permanece presente em vários pedacinhos do meu Brasil, que um dia foi português? Se eu me emociono quando ouço um fado, não deve ser por minha herança genética, mas pela herança fraternal que veio lá de Macieira, Barcelos. Um lugarzinho tão romantico, lindo, antigo e cheio de "um pouco de mim", pelo menos é assim que me sinto. Saudade do carvalho português, da sardinha na brasa, do catolicismo, do minho, de você, vovô, muita. Como não lembrar a sensação arrepiante que senti ao pisar no santuário de Fátima? como esquecer do orgulho que sinto ao saber que  o heroísmo dos Lusíadas de Luís de Camões, a "navegação" de Fernando Pessoa, o romantismo de Eça de Queiroz, a genialidade de José Saramago eram, são e serão para sempre Portugueses? Portugal, meu amor, você merece uma declaração melhor que essa, com muito tempo de dedicação a citar as maravilhas que penso sobre ti. Posso deixar para depois? Hoje estou sem tempo, mas só queria dizer que além de querer visitar os outros dois lugares da europa citados acima, não poderia deixar de falar de você. Minha saudadinha.  Até loguinho, se Deus quiser. Gostaria muito de falar de ti pisando no teu solo.

Outro lugar maravilhoso que eu adoraria visitar é o terceiro nome deste título. Alemanha. Não quero te visitar, querido solo Deutsch, para apreciar a sua beleza, que inegavelmente é moldada pela sua genial arquitetura e estrutura. Que estrutura! Eu, como brasileira, invejo a tua educação, saúde, transporte...
Quem não adoraria conhecer uma nação com a tua história, com a tua imponência? Maior população da União Européia,  não só de Alemães, tu és também o lar da terceira maior população de migrantes internacionais em todo o mundo (ainda é esse o ranking? Não sei!),  Deutsch, você me surpreende sempre, e eu adoro. Não és só a quarta maior economia do mundo. Para muitos és Das Land der Dichter und Denker (A terra dos poetas e pensadores). Para mim, és mãe e criadora dos maiores gênios que conheço, minha curiosidade por você, é também para conhecer o lugar dos teus filhos, o lugar de onde veio a genial maestria de Mozart, Beethoven, Bach, e tantos outros maestros que não conheço ou esqueci. Mas não há como esquecer a "perfeição" do teu idealismo clássico, sem falar dos memoráveis  Kant, Hegel, cujas obras, adorei conhecer. Não posso deixar de falar daqueles que influenciam muitas culturas, outras nações, outros idealismos, e muitas pessoas a aguçarem esta curiosidade por ti: Marx e  Engels. Alemanha, tu és tão maravilhosa como eu sonho que és? Minha curiosidade por ti tem nome e sobrenome: Amor Platônico.

Por fim, mas não menos importante, gostaria muito de respirar teu ar, querida Turquia.

Mesmo sem te conhecer bem, tua diferença perante a minha realidade afetam meu comportamento curioso. Mais ainda ao saber que parte do que sou, também, faz parte de ti. Confesso, não me sinto Turca, desculpe-me pela grosseria, ainda assim seria um prazer conhecer-te. Tu e teus 'Ks', como o do sobrenome Barkokebas. E digo a ti: Também me irrito quando te confundem com Gregos, como pode tamanha ofensa?
Minha curiosidade começa pela diferente percepção que temos do mundo. Sois outra cultura e claro, com muitas coisas encantadoras, mas o que me encanta mesmo em ti, além da forma como teu povo se veste e se comporta, é a tua excêntrica beleza natural, especialmente o pamukkale, teu mágico castelo de algodão. Espero te ver em breve, para falar um pouco mais profundamente de ti.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Follow your gut.

Siga a sua intuição.

In one study, two groups of people were asked to pick out a poster to take home. One group was asked to analyze their decision carefully, weighing the pros and cons, and the other group was told to listen to their gut. Two weeks later, the group that followed their gut was happier with their posters than the group that analyzed their decisions.Now, some of our decisions are more crucial than picking out posters, but by the time you're poring over your choice, the options you're weighing are probably very similar, and the difference will only temporarily affect your happiness. So next time you have a decision to make, and you're down to two or three options, just pick the one that feels right, and go with it. Never regret the decisions you make though. Just live by the 3 C's of life: choices chances, and changes. You need to make a choice to take a chance or your life will never change.

Texto daqui

quarta-feira, 21 de março de 2012

não sou deprê.

Fico aqui, pensando: Se algum dia, alguém entrar aqui neste recinto sem paredes, vai pensar que eu estou numa deprê f* ou não. Pode pensar que eu estou louca ou não. Que fique claro, este espaço é um desabafo. Só isso. Ou não.


kkk.

Who doesn't want to be happy?

Diz aí, quem não quer ser feliz?

Díficil achar alguém que ouse responder não a esta pergunta. Eu acho impossível!  E quando se pergunta: O que você mais quer da sua vida? Alguém sabe a resposta mais clichê de todos os seres humanos? SER FELIZ. É ou não?

Dizer o que é feliz, é fácil. É igual para todo o mundo. Mas definir o que é felicidade, aí meu amor, o infinito é pequeno para a diversificação dos conceitos.

Na verdade, eu acho que todo mundo tem a felicidade na pontinha dos dedos, tem até os recursos para alcançá-la... mas só não sabe como. Muitas vezes não sabem nem o que significa felicidade para si próprio. Êpa, me inclua nessa maioria, que eu tô longe de saber qual é a minha felicidade.
Felicidade, apesar de parecer simples (é o que dizem!), é um pouco complicada de identificar. Afinal de contas, são tantas as coisas que fazem a gente se sentir bem, que resumir essa enormidade parece missão impossível.

Eu vejo muitas pessoas infelizes por: Não terem a CASA que gostariam, o NAMORADO príncipe, o CARRO dos seus sonhos, a BELEZA das capas de revista, o CARGO que tanto almeja, os FILHOS amados, as FÉRIAS que parecem nunca chegar, as VIAGENS que parecem sempre caras demais. Tudo relacionado ao TER, ao PARECER... e não ao SER. Tudo isso, porque nada satisfaz. O sentimento do ser humano em relação aquilo que ele possui é muito relativo. E parece que quanto mais a gente se apega a isso, mais infeliz nos tornamos.

É tão comum ver uma senhorinha humilde, numa casinha simples, que sorri todos os dias, que acorda de bom humor, que canta, que sofre, que supera, que agradece pelo pão do dia, (quantos exemplos clichês!)que não liga para padrões sociais e talvez nem saiba o que isso significa, mas ela não precisa saber, nem dizer o que sente. Se olhamos para ela e se enxergamos fundo, podemos afirmar: Ela é feliz.

Ela é feliz porque desconhece a malícia do intelectual materialista, porque tem pouco e não sabe o que é muito.

Por isso eu digo, quanto mais se sabe, mas sabido tem que ser. Eu falo de conhecimento x sabedoria. No mundo em que vivemos hoje, ter muito conhecimento é sinonimo de grandes oportunidades e isso é MARAVILHOSO. Mas é também, sinônimo de encontrar o caminho mais distante para a real felicidade (às vezes).

Eu queria perguntar para todo o mundo: O que tu querias agora, para ser a pessoa mais feliz do mundo?

Quando pergunto aos meus amigos, a resposta é basicamente a mesma para todos: "Para eu ficar 100% feliz, queria ter um emprego bacana, que me pague bem e que eu goste. Ter um(a) namorado(a) inteligente, com bom-humor, com os mesmos propósitos que eu, ter um filho, ficar com o corpo sarado, ter dinheiro para pagar minhas contas, para poder viajar."

Quando pergunto a minha família, a resposta é basicamente a mesma para todos: "Que a nossa família esteja sempre em união, que todos estejam bem sucedidos profissionalmente e pessoalmente, que todos tenham saúde"

Quando pergunto a mim mesma, a resposta se parece com a de todos que citei: "Ter um emprego bacana, no qual eu me sinta bem e ganhe suficiente para pagar minhas necessidades, ter um companheiro que me compreenda, me aceite e seja uma pessoa de caráter, ter uma família unida, ter dinheiro para viajar, ter mais saúde, ter, ter, ter, ter, ter..."


Vocês perceberam onde o erro permanece? Onde a felicidade padece?

Se eu observar um pouco melhor, verei que tudo que as pessoas pediram aí, elas já possuem e não são felizes. Talvez por que queiram sempre mais (eu sou assim e tenho vergonha disso!), talvez por não terei consciência do que possuem e de quão maravilhoso é ter tudo o que já possuem (Eu!).

A arte da felicidade é fácil de falar e difícil de exercer. Quem está disposto a abrir mão do orgulho, da vaidade e ser feliz no local em que está? Sendo julgado por não querer crescer financeiramente, por não se cuidar fisicamente, por não estar sempre com a família, por ter um carro e casa simples em relação aos outros, mas se sentir bem com isso. Diz aí, quem tem essa disposição? Isso é felicidade para você? Ter um carro simples, mas ter amigos verdadeiros?  Ter uma casa humilde, mas ter uma família que te ama? Ter um trabalho que paga mal, mas te faz sentir útil? Querer viajar para longe e não ter dinheiro para isso? Dinheiro, um dos maiores vilões da felicidade. Se contentando com o pouco que tem, mas com a grandiosidade do que é. Da alegria do dia-a-dia de se aceitar, de ser expontâneo e não temer a nada, nem ninguém. Que delícia para poucos se aventurarem... O caminho da felicidade está perto para esses. Porque ser feliz é variável, mas o comum da felicidade, observando os mais felizes, é a capacidade de se contentar e agradecer de coração pela vida, pelo que se tem, pelo que é como pessoa e se sentir profundamente bem e terno com isso. Deve ser um sentimento maravilhoso.

Muitos discordarão de mim, claro. Mas como disse anteriormente, para definir o que é felicidade, o infinito é pequeno para a diversificação dos conceitos.

Inside us: lá dentro do olhar da alma.

Disse-me alguém em algum lugar: "Dessa vida, nada levamos". Será?

Não tenho religião. Mas obrigada, "Deus", por eu ter fé.
Hoje, cheguei ao trabalho, para um dia comum como qualquer outro. Ao entrar na sala, me deparo com o novo testamento aberto na página 419. A caneta bic preta serviu para marcarem o seguinte trecho dessa página: "Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contente."

Sou só eu, ou nesse mundo em que vivemos, mais alguém acha que é preciso muita terapia, oração e sabedoria para ser contente com "só" isso? Cobram-me beleza, cobram-me sorrisos, cobram-me saúde, cobram-me conhecimento, cobram-me status. Eu me cobro. Mas chega uma hora, em que a gente cansa. Cansa de ser cobrado por padrões inatingíveis, e se atingíveis, não mais importantes. Eu cansei. Quero apender a viver. Não quero ter medo de ser mal vista por sair com uma roupa "mendigante", não quero ter medo do que vão pensar, se eu estiver com as unhas horríveis e sem maquiagem. Não quero, sobretudo, lembrar do que vão pensar de mim, independente do que sou.

90% das pessoas que me olham, veem a minha aparencia e me julgam por isso, se aproximam ou se afastam. doce ilusão daqueles que ainda desconhecem o olhar que mostra mais que o gesto, que fala mais que a palavra. Dos 10% que verão nos meus olhos, aquilo que sou, metade deles se importarão com isso. Posso ser sincera? Faço parte da outra metade dos 10%. Pois, ainda que critique os olhos daqueles que vos falo, admito que assim também são os meus. Pobre criatura que precisa aprender para enxergar dentro do outro e de si mesmo. Preciso aprender e o quero tanto, tanto, mas tanto, que não vou desistir. Dói no começo? Dói. Mas é se conhecendo que a gente conhece o verdadeiro mundo.

E quer saber? Dói, pode doer, mas eu quero é morrer SABIDA.

terça-feira, 20 de março de 2012

do coração.

A voz que vem do coração é a mais bela e sincera. E de difícil expressão. Essa voz é muito lenta para ser falada, muito rápida para ser escrita, muito transparente para ser mostrada. Mas a Voz do Coração tem a medida exata - apenas - para ser sentida. Por isso vos peço, de todo coração: Não me diz o que tu sentes, não me mostras o teu afeto, não me escreves dos teus sentimentos. Mas me permite senti-lo e serei feliz.

belinha.

recomeço.

todo dia é um recomeço. toda hora é um recomeço. todo minuto, todo segundo. como é bom recomeçar.

About patience.

 Te quero tanto, Paciêêêêêêência. Ahhh, como é bom sentí-la. Assim te quero, todos os dias, para aguentar aquilo que não é fácil suportar.

Quando olho teus atos
que não condizem com o que tu és,
sinto vários estalos
que vão da cabeça aos pés.
Não é fácil ver simples gestos
aceitando aqueles que incomodam,
parece falta de afeto,
desculpa, aos que discordam.
olhar e sentir é ver e amar
melhor não mentir
quando o ver é o odiar.
esse ódio que paira sobre mim
quando a ti direciono o olhar,
me faz sentir infeliz
não para de  incomodar.
Reconheço que o problema é meu,
a sensação é ruim
saber que nao foi voce que escolheu
transmitir isso para mim.
Peço a deus muita paciencia
para enxergar outras formas
sei que é preciso resiliencia
pois o mundo dá muitas voltas.
Voce também pode me olhar
e sentir as mesmas coisas,
eu posso te incomodar
por ter atitutes tão bobas.
Para ambos: é preciso paciencia,
Ver que algumas coisas não tem importância
o importante é o amor que vem de dentro
que permite passar essas circunstancias.
O amor e a vida nos farão aprender
a ter essa tal paciência
por que o melhor de cada ser
não está na aparência
tem que enxergar fundo para perceber
o que cada um tem na essência.


belinha.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Direta ao ponto.

Queria ser mais objetiva, ultimamente estou tão prolixa.

Dias ruins, pessoas ruins...

Atualizando: Por que quando estou mal, só escrevo merda, hein? Que merda.

Tem dia que a gente não acorda bem, né? aaaah, todo mundo tem um dia assim, vai. Aposto que até Dalai Lama tem dias assim. Aí quando você não tá bem, no caso, a pessoa que vos fala não tá nada bem, sempre há duas situações:

1. Uma pessoa que te conhece, pelo menos um poquinho, vai chegar em você e perguntar o que tá acontecendo, dizer que voce tá estranha, e vai tentar ajudar, te dizer uma coisa boa, te ouvir.

2. A segunda pessoa, afe maria, essa segunda pessoa eu espero não ter por perto, mas acontece. aconteceu.  A segunda pessoa, vai olhar na sua cara, vê o que se passa e fingir que nada está acontecendo. Vai cobrar rapidez e atenção, mesmo vendo que vc não está bem para ser veloz. Vai se irritar por ver que vc não reage as espectativas e conversas. Se for das piores pessoas, voce vai dizer que não tá bem e ela vai gritar com voce como se nao tivesse ouvindo o que você diz.

Foi isso, hoje eu acordei num dos piores dias da minha vida e essa segunda pessoa conseguiu piorá-lo ainda mais. Na verdade, ela só tem metade da culpa. A outra metade é minha por ter permitido uma pessoa dessas, de indole e coração pequenos, invadir o meu interior e transtornar o meu dia.

E o pior, é saber que quando essa pessoa tá mal, você é a unica a tentar dar uma força. Ou se voce tambem nao ta bem, evitar conversar com o outro que ta mal, evitar cobrar, ouvir, compreender. em siêncio. qualquer coisa que tenha o mínimo de respeito e LIMITE.

Eu nunca pensei que ser bom fosse tão complicado, quando a gente é ruim, a gente fica indiferente a essas pessoas, ou viramos a mesa e tornamos a situação ruim para ela. Mas quando a gente é bom, o coração bate mais forte, a gente se deixa abater. Mas eu to falando de ser bom e ruim? Não, isso é razão e emoção.

Eu falo de agir com razão e emoção nos momentos certos, na medida certa. Fácil? Ser bom quando a gente tá bem é fácil, díficil é ser bom quando estamos na pior.

E com esse tipo de gente, o que fazer? Compreender?

Sinceramente. Tem gente que não tem o mínimo de bom senso e respeito ao próximo. Ultimamente, tem acontecido comigo, umas situações que há tempos não acontecia, mas que é comum da pessoa a quem me refiro. Eu não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa dessas. Defesa, talvez. Ou falta de sensibilidade. Ou tantas coisas.

Sensi-habilidade. Habilidade em sentir...

Sensibilidade às vezes dói. Ás vezes? Não.

Eu sou sensível e chego a pensar que é um defeito.

Sempre ouvir dizer - e sempre achei isso - que pessoas sensíveis, são pessoas carinhosas, amaveis, respeitam o próximo, sentem a dor do outro, se importam. Isso parece bom?

Mas e a dor do sensível. Dessa, não ouço falarem. Não muito. A dor do sensível dói demais. Uma palavra feia, dói. Um tom de voz agressivo, dói. Um silêncio, dói. Uma expressão, dói. As vezes até um gesto dói.

Sensibilidade, eu sei, não é só dor. Não, não penso assim. Sensibilidade é lindo. O sensível, enxerga belezas onde ninguém vê. Onde os insensíveis não veem. Pequenas coisas, gestos, atos palavras, coisas, objetos, pessoas, vida, tudo faz a vida do sensível mas alegre.

Lembrei. Encontrei. O que faz a sensilidade doer, é o ser sensível. SER sensível. Este modo de enxegar a vida, que carrega uma luz numa mão e a escuridão na outra. Não sei, talvez não seja nada disso, gente sensível fantasia demais. Vou ali acordar e volto depois.

aprende. aprende. aprende, que dói menos. tati b.

Sadness..

Eu andava tão para cima, apesar de tudo.
Aliás, eu sempre fui uma pessoa para cima, positiva, as vezes melancolica, mas sempre alegre.

De repente, me desconheço. Ou conheço um lado que nunca imaginei possuir.

Eu me sinto num buraco, fundo, do qual eu não consigo sair, apesar de reconhecer a minha força.

Que buraco é esse? Me pergunto! É um buraco interno. Um buraco que vem da cabeça, prende a garganta, sufoca o coração e percorre todo o meu corpo, até um momento em que, depois de percorrê-lo totalmente, sai pelos olhos, o buraco é cheio de água, e quando ele enche demais, a aguá transborda pelos olhos da pessoa pequenina que se encontra dentro do buraco.

Que viagem, não é? Chego a pensar que estou insana. Não, não estou. Estou buscando o motivo desse sentimento, desse buraco que se encontra dentro de mim, eu quero tirá-lo, e apesar de reconhecer a minha força - repito -, me sinto incapaz.

Sinto que o mundo aqui fora, vai chegar ao meu lado e com um olhar, uma mão, um abraço, uma palavra, vão sugar esse buraco de mim. Ilusão. Quando acho que está acontecendo, alguém vem e abre esse buraco, deixando-o ainda maior. Terrível. Terrível me sinto ao dizer todas essas coisas, eu não sou assim. Se sou, não quero ser.

Não sei como mudar isso, peço a Deus, mas até neste momento venho me sentindo incapaz. Ainda assim... continuo pedindo e esperando...